quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Sentas-te á minha frente, sentas-te ao meu lado, sentas-te ao pé de mim...

Olhas para mim,
Eu olho para ti
E depois fingimos que não olhamos
Um para o outro.
Este é o nosso jogo silencioso
Que praticamos sempre nos encontramos

Sentas-te ao meu lado, sentas-te á minha frente
Sentas-te perto de mim...
Partilhamos este tudo/nada
Durante esta viagem em que ficamos perto um do outro
E no fim fingimos que não é nada.

Quando um de nós se vai embora
Fica só um lugar vazio
E calmamente esperamos pela próxima pessoa
Que ocupe esse lugar vago,
Para que possamos recomessar o jogo

Não somos assim tão diferentes,
Mas no entanto não somos iguais.
Se calhar nunca mais nos veremos
E isso ainda nos torna ainda mais especiais

Sentas-te á minha frente, sentas-te ao meu lado,
Sentas-te ao pé de mim.
Finges que não me olhas e eu faço o mesmo
E pessoa após pessoa fazemos este jogo silencioso,
como se fosse um regra pré-establecida
Só por te sentares à minha frente, ao meu lado
Só por te sentares perto de mim.

30/01/08

1 comentário:

Carlos disse...

Caro Timóteo
Venho por este meio... Estou a brincar! Então já sei das novidades, assim saíste daquele grupo virtual dos celibatários! Assim é que é! E agora como nem não quer a coisa que tal um jantar para comemorar?