Olhas para mim,
Eu olho para ti
E depois fingimos que não olhamos
Um para o outro.
Este é o nosso jogo silencioso
Que praticamos sempre nos encontramos
Sentas-te ao meu lado, sentas-te á minha frente
Sentas-te perto de mim...
Partilhamos este tudo/nada
Durante esta viagem em que ficamos perto um do outro
E no fim fingimos que não é nada.
Quando um de nós se vai embora
Fica só um lugar vazio
E calmamente esperamos pela próxima pessoa
Que ocupe esse lugar vago,
Para que possamos recomessar o jogo
Não somos assim tão diferentes,
Mas no entanto não somos iguais.
Se calhar nunca mais nos veremos
E isso ainda nos torna ainda mais especiais
Sentas-te á minha frente, sentas-te ao meu lado,
Sentas-te ao pé de mim.
Finges que não me olhas e eu faço o mesmo
E pessoa após pessoa fazemos este jogo silencioso,
como se fosse um regra pré-establecida
Só por te sentares à minha frente, ao meu lado
Só por te sentares perto de mim.
30/01/08
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1 comentário:
Caro Timóteo
Venho por este meio... Estou a brincar! Então já sei das novidades, assim saíste daquele grupo virtual dos celibatários! Assim é que é! E agora como nem não quer a coisa que tal um jantar para comemorar?
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