Sentado neste banco entro num estado de semi-dormência
Que me leva a viajar através deste dia já semi-consumido.
A maneira que estava semi-confortável na cama.
A semi-discussão que tive em casa.
O pequeno-almoço semi-tomado que não acabei.
A semi-despedida que deixei para quem quis.
A semi-conversa que tive com o vizinho.
Relembro estes episódios, ligo-os a outros mais longínquos
E descubro que até agora não vivido mais que uma semi-vida,
Nunca vivida amorfamente,
Mas também nunca completamente vivida.
É agora nesta manhã com o sol semi-descoberto
Que faço esta semi-descoberta
E no entanto,
Não lhe descubro nenhuma importância vital.
06/11/07
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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